O acervo salvaguardado pelo IDCH/UDESC (https://www.udesc.br/faed/idch) é composto de cerca de 4200 documentos (entre 1930 e 1979), permitindo um novo olhar para história das prisões, propondo o contato com fontes inéditas e sequenciais sobre a experiência prisional na América Latina.
Divulgamos aqui alguns dados arrolados pelo AM, resultados importantes e inéditos de nosso trabalho. As informações abaixo são referentes ao período de 1930 a 1959.
Os dados se referem aos sentenciados cujas residências, no momento de sua condenação, estavam localizadas em outros estados que não Santa Catarina. Aqui foram agrupadas as cidades nos seus respectivos estados.
Apresentamos as quatorze profissões com maior incidência. Na categoria “Outras” encontram-se outras 130 profissões com menor quantitativo individual, inviabilizando a inserção no gráfico. A categoria “Não consta” agrupa os prontuários cuja informação profissional do sentenciado não está presente, enquanto a categoria “Não tem” corresponde aos sentenciados que não possuem profissão definida registrada.
Sentenciados de nacionalidade estrangeira.
Sentenciados cuja naturalidade corresponde aos demais estados brasileiros, para além de Santa Catarina.
A fim de ampliar as possibilidades interpretativas, apresentamos o campo “Cútis” disposto em dois gráficos. O termo “cutis” foi retirado dos documentos. Neste primeiro gráfico, agrupamos os registros realizados pelos agentes penitenciários em duas grandes categorias, dividindo os sentenciados entre “Brancos” e “Não brancos”.
Campo transcrito conforme consta nas fontes.
Apresentamos os registros dividindo-os entre “Alfabetizados” e “Não alfabetizados”, possibilitando uma análise macro dos dados.
Campo transcrito conforme consta nas fontes.
Os dados se referem a idade que os sentenciados tinham no momento de sua entrada na Penitenciária.
Foram selecionados os 20 crimes mais recorrentes dentre os sentenciados analisados entre 1930 e 1959. A categoria “Outros” compreende outros 82 crimes registrados, inviabilizando a inclusão no gráfico. Como alguns sentenciados foram condenados por mais de um crime, a soma dos dados não confere com o total de sentenciados analisados pelos gráficos anteriores.
Incidência de local de residência registrado nos prontuários, agrupado nas mesorregiões catarinenses.
Incidência de local de naturalidade registrado nos prontuários, agrupado nas mesorregiões catarinenses.
Incidência de local do crime registrado nos prontuários, agrupado nas mesorregiões catarinenses.
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